O projecto teve de submeter-se à aprovação da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, por se inserir em zona classificada pelo PDM como de protecção (Centro Histórico de Évora).

O edifício funcionou, até ser comprado pelos actuais proprietários, como “Pensão Policarpo”. O prédio tinha sido objeto de diversas intervenções ao longo do tempo e alterações em relação à sua compartimentação original, transformações determinadas pelas necessidades utilitárias que decorreram também das alterações de uso.

A proposta teve como objectivo adaptar o edifício para que este funcionasse como hotel com 24 quartos, classificado com 4 estrelas, tendo como princípio de orientação a salvaguarda e a valorização do património que o prédio constitui. Fizeram-se alterações no interior e em alguns vãos exteriores de modo a recuperar a autenticidade das fachadas e obras de conservação que se traduziram em reparação, limpeza e reforço das condições de isolamento térmico e acústico das caixilharias existentes.

A arquitectura e design de interiores fez o resto da transformação.